Bruno Glaab
No início deste inverno dirigi-me a uma conhecida loja de roupas da cidade. Precisava comprar uma jaqueta. Era o que no momento eu precisava e o que cabia dentro do meu orçamento do mês. Ao escolher a peça de roupa, o balconista quase que me satura a paciência, tentando me convencer a comprar duas ou três jaquetas, mais algumas camisas, meias, pijamas, etc. Mostrei-me firme, dizendo que neste momento só queria uma jaqueta. Mas o balconista insistiu tanto em vender coisas que eu não precisava e nem sequer tinha condições de adquirir naquele momento, que cheguei a ficar desgostoso com a atitude dele. Quando, enfim, estava no caixa esperando a minha vez de pagar e retirar a jaqueta, ele me aparece novamente com algumas peças de roupas, dizendo: “ao menos pegue estas peças de lã na mão para sentir sua alta qualidade. Eu lhe faço um preço especial e a crédito”. Senti o sangue ferver e disse a ele que estava me sentindo molestado pela sua insistência em vender o que eu não precisava e nem tinha condições de comprar. Tive que ser um tanto mal educado para me ver livre de sua petulância.
Fiquei pensando, como estas lojas cometem abusos. Quantas pessoas se deixam levar pela insistência de balconistas e acabam se endividando e comprando o que nem sequer precisam. Depois ficam meses e anos pagando contas que só trazem preocupação e amargura. Repeti, para mim mesmo o bordão do Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”.
Passaram-se alguns dias e eu precisava comprar um remédio para pressão alta. Com a receita na mão entrei em uma destas farmácias, supostamente populares e econômicas. Qual não foi minha surpresa ao perceber no balconista da farmácia a mesma preocupação daquele outro balconista da loja de roupas. Logo quis me vender uma porção de remédios que eu não havia pedido, nem sabia para que comprar. Disse a ele que só compraria aquele da receita. Ele insistiu: “mas eu tenho outro remédio, mais barato e melhor do que aquele de sua receita”. Diante de minha firmeza em não comprar nada além do preescrito, foi e me trouxe diversas caixas, dizendo: “se você comprar 4 caixas, lhe darei uma de presente”. Aí me trouxe uma porção de outros remédios para depurar o sangue, tônico, digestivo, para a memória, para dores, etc. Foi difícil sair sem comprar suas mercadorias.
Se as lojas de roupas cometem abusos contra o povo e a economia popular, as tais farmácias não apenas atentam contra a economia, mas contra a saúde pública. Se nas lojas de roupas nos endividamos comprando coisas desnecessárias, nas ditas farmácias, além de nos endividar, nos envenenamos, ou ao menos nos entupimos de remédios sem receita médica, o que pode ter amargas conseqüências para a nossa saúde. Se nas lojas de roupa acontece uma vergonha, nas farmácia acontece caso de polícia. Não está na hora de as autoridades sanitárias darem um basta nesta brincadeira das farmácias? Com saúde não se brinca.
No início deste inverno dirigi-me a uma conhecida loja de roupas da cidade. Precisava comprar uma jaqueta. Era o que no momento eu precisava e o que cabia dentro do meu orçamento do mês. Ao escolher a peça de roupa, o balconista quase que me satura a paciência, tentando me convencer a comprar duas ou três jaquetas, mais algumas camisas, meias, pijamas, etc. Mostrei-me firme, dizendo que neste momento só queria uma jaqueta. Mas o balconista insistiu tanto em vender coisas que eu não precisava e nem sequer tinha condições de adquirir naquele momento, que cheguei a ficar desgostoso com a atitude dele. Quando, enfim, estava no caixa esperando a minha vez de pagar e retirar a jaqueta, ele me aparece novamente com algumas peças de roupas, dizendo: “ao menos pegue estas peças de lã na mão para sentir sua alta qualidade. Eu lhe faço um preço especial e a crédito”. Senti o sangue ferver e disse a ele que estava me sentindo molestado pela sua insistência em vender o que eu não precisava e nem tinha condições de comprar. Tive que ser um tanto mal educado para me ver livre de sua petulância.
Fiquei pensando, como estas lojas cometem abusos. Quantas pessoas se deixam levar pela insistência de balconistas e acabam se endividando e comprando o que nem sequer precisam. Depois ficam meses e anos pagando contas que só trazem preocupação e amargura. Repeti, para mim mesmo o bordão do Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”.
Passaram-se alguns dias e eu precisava comprar um remédio para pressão alta. Com a receita na mão entrei em uma destas farmácias, supostamente populares e econômicas. Qual não foi minha surpresa ao perceber no balconista da farmácia a mesma preocupação daquele outro balconista da loja de roupas. Logo quis me vender uma porção de remédios que eu não havia pedido, nem sabia para que comprar. Disse a ele que só compraria aquele da receita. Ele insistiu: “mas eu tenho outro remédio, mais barato e melhor do que aquele de sua receita”. Diante de minha firmeza em não comprar nada além do preescrito, foi e me trouxe diversas caixas, dizendo: “se você comprar 4 caixas, lhe darei uma de presente”. Aí me trouxe uma porção de outros remédios para depurar o sangue, tônico, digestivo, para a memória, para dores, etc. Foi difícil sair sem comprar suas mercadorias.
Se as lojas de roupas cometem abusos contra o povo e a economia popular, as tais farmácias não apenas atentam contra a economia, mas contra a saúde pública. Se nas lojas de roupas nos endividamos comprando coisas desnecessárias, nas ditas farmácias, além de nos endividar, nos envenenamos, ou ao menos nos entupimos de remédios sem receita médica, o que pode ter amargas conseqüências para a nossa saúde. Se nas lojas de roupa acontece uma vergonha, nas farmácia acontece caso de polícia. Não está na hora de as autoridades sanitárias darem um basta nesta brincadeira das farmácias? Com saúde não se brinca.
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